O Impacto do BIM em Todas as Etapas do Ciclo de Vida de um Empreendimento

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O Building Information Modeling (BIM) ou Modelagem da Informação para Construção é um conceito que podemos resumir como sendo uma abordagem disruptiva. O mesmo se refere, em geral, à maneira como concebemos, projetamos, construímos e gerenciamos edificações - estando, portanto, relacionado à construção civil e consequentemente à Engenharia Civil. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos em detalhes como o BIM impacta e otimiza o ciclo de vida de um empreendimento de forma completa, desde sua concepção até seu desmonte.

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A Frente Parlamentar em Defesa do Sistema de Modelagem da Informação da Construção (FP/BIM) foi oficialmente lançada

A Frente Parlamentar em Defesa do Sistema de Modelagem da Informação da Construção (FP/BIM) foi oficialmente lançada

 Fonte: https://www.bimforum.org.br/

A Frente Parlamentar em Defesa do Sistema de Modelagem da Informação da Construção (FP/BIM) foi oficialmente lançada no dia 30 de agosto de 2023, no Salão Negro do Congresso Nacional, pela Câmara dos Deputados. O objetivo desta iniciativa é disseminar e fomentar o uso da metodologia BIM, incentivando sua adoção em projetos de construção no âmbito público.

Segundo o deputado Júlio Lopes, presidente da FP/BIM, o BIM é uma solução fundamental para a economia e eficiência, servindo como base para programas relevantes e compartilhamento de projetos em todas as etapas, permitindo que as obras fiquem até 20% mais baratas e levem 30% a menos de tempo para serem concluídas.

Presente à cerimônia, Rodrigo Koerich, presidente do BIM Fórum Brasil, ao iniciar sua fala, destacou que a sensibilização em torno do BIM evoluiu significativamente. "Antes, as pessoas não entendiam o que era BIM e duvidavam de sua relevância, mas, hoje, testemunhamos uma mudança notável. Desde o Governo Federal até os governos estaduais e prefeituras, o movimento de sensibilização tem sido forte e efetivo, incluindo ações como a retomada da Estratégia BIM BR e a inclusão do uso desta metodologia em programas como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida ", ressaltou ele.

Sobre a FP/BIM ganhar destaque dentro do objetivo de garantir maior eficiência e economia para o setor da construção no país, Koerich reforçou a importância dessa iniciativa: "Agora, com o apoio desta frente na Câmara, estamos respaldados para alinhar a legislação à adoção do BIM. A colaboração da Câmara é vital para nosso progresso."

O presidente do BFB também ressaltou que o setor possui vários recursos, incluindo guias e vídeos produzidos por várias entidades, todos integrados nesse processo de disseminação do BIM. “O papel do BIM Fórum Brasil é o de promover harmonia, conectando as entidades e as empresas em prol dessa adoção organizada do BIM. Trabalhamos em ações integradas, para que haja sinergia, aproveitamento e compartilhamento de ações”, afirmou Koerich.

Na dinâmica da FP/BIM, haverá encontros e eventos para facilitar o diálogo entre parlamentares, empresas e órgãos de controle, visando ampliar o uso do BIM. Júlio Lopes também mencionou que o BIM foi incluído como elemento preferencial na Lei de Licitações 14.133/2021, a entrar em vigor em abril de 2024. Ele afirmou: "Com essa lei, as obras prioritárias também deverão adotar o BIM. A Frente terá um papel crucial na modernização do país, agilizando e otimizando a execução de projetos."

O lançamento da Frente Parlamentar também teve a presença de Rafael Codeço, do MDIC, Hildo Rocha, do Ministério das Cidades, e do Coronel Washington Lüke, coordenador executivo da FP/BIM, além de representantes de entidades e empresas do setor da Construção Civil.

Desafios da implantação do BIM na construção civil brasileira

Aqui vamos tratar sobre a importância do Building Information Modelling (BIM) para alavancar o setor da construção civil. 

O texto a seguir é de uma publicação do CTE, uma importante referencia do mercado:

Estamos nos referindo a uma metodologia que reúne tecnologias e processos integrados para a criação, utilização e atualização de modelos de informação de uma construção, de modo colaborativo.

O BIM é capaz de auxiliar as empresas a superar uma série de desafios nas etapas de projeto e de obras. Entre eles, o estouro dos orçamentos.

Pesquisa recente realizada pela Thórus Engenharia e pela Otus detectou que, em um universo de 281 construtoras e incorporadoras brasileiras, apenas 20% conseguem finalizar suas obras dentro do orçamento. Pior, quase metade das construtoras sofre com custos até 6% acima do previsto, valor que corrói margens e compromete a sustentabilidade dos negócios.

Mas o dado mais interessante do estudo, que pode ser acessado aqui, é que entre as construtoras que utilizam BIM, 90% conquistaram maior assertividade em seus orçamentos após a implantação da metodologia.

Se por um lado os benefícios associados ao uso do BIM são enormes, por outro sua implantação impõe quebras de paradigmas no que diz respeito às pessoas, aos processos e à tecnologia.

Questões relacionadas à interoperabilidade, falta de profissionais qualificados e infraestrutura tecnológica, além da complexidade intrínseca ao próprio BIM, são alguns obstáculos.


Por isso, nossa dica de hoje é o e-book “BIM”, desenvolvido pela Rede Construção Digital, Industrializada e Sustentável (RCDI+S). 

A publicação aborda estratégias e práticas para implantação da metodologia e inclui um capítulo com viés prático dedicado à elaboração de BIM Execution Plans (BEPs).

Faça o download gratuito agora mesmo.

Uma Norma que precisa ser adotada!

 Embora criada há mais de oito anos, e atualizada em 2016, a Norma Técnica da ABNT NBR 16264 que trata de "Cabeamento Estruturado Residencial" ainda carece de ser adotada de forma mais ampla nos projetos de instalações.

Num levantamento feito recentemente por escirtórios de coordenação, foi apurado que ela é aplicada em apenas cerca de 30% dos projetos atuais de novos empreendimentos residenciais. Isto revela, alem da falta de atualização dos projetistas, que muitas unidades residenciais entregues hoje aos seus moradores precisarão sofrer retrofits (que custam tempo e dinheiro) para que os sistemas de dados, voz e imagem da casa possam ser plenamente utilizados! 

E, com certeza, o dimensionamento  de uma rede WiFi residencial ideal vai precisar, entre outras coisas, que o projeto do sistema cabeado seja correto e bem implantado.

Vejam esta nota publicada em 2014 quando a Norma foi anunciada:

Agora já temos uma Norma nacional para Cabeamento Estruturado Residencial
Foi publicada pela ABNT no início de fevereiro, a norma NBR 16264:2014 “Cabeamento estruturado residencial”. Esta norma foi desenvolvida dentro da comissão de estudos CE 03:046.05 (COBEI), tendo como coordenador o Dr. Paulo Marin, Engº. e tendo como secretário o Eng. Paulo Henrique Dal Bó. Trata-se da primeira norma brasileira de cabeamento estruturado residencial. Com isso, nosso mercado de cabeamento e automação residencial passa a ter uma referência nacional (em fase com normalização internacional) para projetos e instalações.

Desde a adoção de um Quadro de Sistemas (ou Centro de Conectividade) para centralizar as entradas dos serviços recebidos das concessionárias, passando pela topologia em estrela para distribuição do cabeamento e até o uso dos cabos e dimensionamento de conduítes,  tudo está previsto e devidamente recomendado na Norma. Mas, por quê ainda ela é pouco adotada?


Custos de energia seguem acelerando a busca por edifícios mais eficientes

Fonte:




A pesquisa mostra que as medidas de intervenção de carbono zero líquido afetam diretamente os resultados financeiros de um edifício e a falha na descarbonização leva a um risco financeiro significativo.

As taxas de Retrofitting (renovação) de edifícios, consideradas essenciais para reduzir os gastos com energia e ajudar no combate à crise energética global, precisam triplicar para cumprir as metas do Acordo de Paris, segundo uma nova pesquisa.

A pesquisa Retrofitting Buildings to be Future-Fit da JLL adverte que as medidas de intervenção de carbono zero líquido (NZC) afetam diretamente os resultados financeiros de um edifício e que a falha na descarbonização leva a um “risco financeiro significativo”.

Metas de descarbonização

Para muitos edifícios, o cumprimento das metas de descarbonização para 2050 apresentadas no Acordo Climático de Paris baseia-se na modernização dos espaços atuais, que também podem gerar aluguéis mais altos, reduzir o risco financeiro e gerar taxas de ocupação e satisfação dos inquilinos mais altas.

A pesquisa da JLL revela que no norte global, as taxas de modernização precisam triplicar de apenas um por cento hoje para pelo menos três por cento das edifícios existentes para atender às metas de descarbonização.

Estima-se que US$ 3 trilhões serão necessários apenas no setor de escritórios para atingir essas metas. No mundo em desenvolvimento, novos imóveis comerciais e residenciais precisarão de novas abordagens que priorizem o carbono e a eficiência energética para melhorar a resiliência às mudanças climáticas e contribuir para um futuro mais sustentável. Lidar com a lacuna de conhecimento, capacitar a força de trabalho e dimensionar a tecnologia será fundamental para acelerar o ritmo da modernização, observa a empresa de serviços profissionais.

“O retrofitting não precisa ser um esforço de uma só vez. Mas, relatórios e divulgação não são suficientes isso requer investimento intencional e uma abordagem estratégica”

“A reforma de edifícios existentes é a maneira mais rápida e econômica de acelerar a descarbonização no ambiente construído”, disse Guy Grainger, chefe de serviços de sustentabilidade e ESG da JLL Global. “Seja na visão dos investidores ou ocupantes de edifícios, os requisitos estão mudando e os ativos reais se tornarão ilíquidos, a menos que haja um plano de transição.”

A adaptação de edifícios para serem mais eficientes energeticamente também exigirá que proprietários e ocupantes aprofundem relacionamentos e formem novos modelos de negócios para obter o valor significativo que ambos têm ao investir em sustentabilidade. O alinhamento das partes interessadas vai além de apenas o proprietário e o inquilino, pois fornecedores, operadores de edifícios, equipes de gerenciamento, equipes no local e até mesmo governos locais devem trabalhar juntos para fazer a transição para uma economia de baixo carbono.

Grainger acrescentou: “A modernização não precisa ser um esforço de uma só vez. Mas relatórios e divulgação não são suficientes – isso requer investimento intencional e uma abordagem estratégica. Os retrofits são mais viáveis e responsáveis quando considerados em conjunto com um reposicionamento de ativos mais amplo que responde às mudanças na dinâmica do local de trabalho e na resiliência climática.

“Temos provas suficientes que mostram que subestimamos o retorno positivo da intervenção e subestimamos o valor negativo da inação.”

O relatório Retrofitting to be Future-Fit, com informações de especialistas sobre como as empresas e aqueles que investem na economia imobiliária global podem descarbonizar com sucesso seus imóveis, foi discutido em um webinar como parte do Cop27.

Quer receber uma cópia deste relatório? Solicite através do e-mail predio@predioeficiente.com.br