CHECK LIST DE PROJETOS E SOLUÇÕES


Este manual contem um check list de projetos e soluções para Automação Residencial.

Trata-se de um material em PDF com 36 páginas com muitas informações para aqueles que precisam fazer levantamentos junto aos clientes para identificar suas necessidades e hábitos. Recomenda-se que seja o primeiro passo para embasar um projeto de automação residencial consistente e efetivo.

Você pode solicitar a sua cópia gratuita preenchendo o formulário abaixo

https://goo.gl/forms/uK2Bx2ujFccdLwAx2


O CRESCIMENTO DAS CASAS "ZERO-NET ENERGY"

Fonte: NAHB - National Association of Home Builders

Apesar de ainda pouco conhecido como conceito.  não se deixe enganar: estudos mostram que as casas de energia zero estão crescendo em número e popularidade.

As conclusões do Resumo do SmartMarket de 2017 mostraram uma recuperação dos construtores de casas unifamiliares que estão desenvolvendo casas sustentaveis, próximas a zero ou com energia zero. Um relatório divulgado pela Net-Zero Energy Coalition também indica crescimento neste setor do mercado.

Uma verdadeira casa de energia zero gera tanta energia renovável como ela consome, uma casa de energia quase zero consome um pouco mais de energia do que produz e uma casa pronta para energia zero é uma casa eficiente de energia que pode ser convertida em zero com a adição de energia renovável. Essas características distintas de casa são muitas vezes agrupadas, por isso é importante conhecer a diferença.

"Ainda é uma pequena porcentagem do mercado, mas os construtores estão entusiasmados com isso. Eles querem seguir adiante", disse Brandon Bryant, um construtor baseado em Asheville, N.C. e membro do Conselho de Administração da NAHB. Bryant é proprietário da Red Tree Builders, cujo portfólio inclui casas líquidas-zero. Bryant inclui janelas de alto desempenho, sistemas de aquecimento e resfriamento geotérmico, dutos selados, madeira recuperada e reciclada, aparelhos certificados Energy Star e outros recursos verdes em seus projetos.

A construção de edifícios de energia zero deve continuar a ganhar impulso. O relatório da Net-Zero Energy Coalition observou vários projetos de alto volume em desenvolvimento que se comprometeram ou estão considerando o certificado do Zero Energy Ready Home do Departamento de Energia dos EUA. Estes incluem uma comunidade nas cercanias de Denver com cerca de 4.000 unidades e um desenvolvimento no Arizona com cerca de 3.000 unidades.

Bryant diz que os avanços tecnológicos e o interesse dos consumidores irão motivar os construtores e os consumidores a considerar casas "zero net". Mas ele admite que existem desafios inerentes a este tipo de construção.

No seu caso, as árvores e montanhas em Asheville podem limitar a exposição ao sol e, portanto, a capacidade de gerar energia solar. "Você deve lembrar que nem em todos os lugares isto é possivel", disse ele.

O presidente da subcomissão de códigos e padrões verdes da NAHB Energy and Green, Jim Zengel, concordou.

"O edifício de energia zero é uma maneira inovadora de promover a sustentabilidade e a vida saudável, e eu sou encorajado pelo aumento da participação no mercado", afirmou. "Mas as atividades de energia zero devem permanecer voluntárias. Construtores e compradores de casas devem decidir se é a melhor abordagem a seguir para seus projetos ".

Para mais informações sobre as atividades de construção sustentável da NAHB, visite nahb.org/green

BIM - DESEMPENHO E SUSTENTABILIDADE, OS PILARES DO NOVO FLUXO DE PROJETOS

Neste artigo de Sasquia Hizuru Obata e Isamar Marchini Magalhães na coluna da FIABCI Brasil publicada no jornal O Estado de São Paulo em 02/01/2018 são discutidas novas metodologias de projetos para a construção civil envolvendo equipes multidisplinares desde o inicio da sua concepção.

E demonstra-se a maior eficiencia obtida, ainda mais se potencializados por ferramentas como o BIM, Fatores como sustentabilidade e eficiencia energética podem ser conduzidos desde os estudos preliminares do novo projeto.

Para ler o artigo na integra, clique em http://www.aureside.org.br/_pdf/OESP_BIM.pdf

AS MUDANÇAS NOS PROJETOS DE AUTOMAÇÃO EM FUNÇÃO DOS NOVOS PROCESSOS DE MODELAGEM

Autor: Eng. José Roberto Muratori

Está em curso uma mudança de grande porte nos processos que envolvem o desenvolvimento dos projetos da construção civil. A adoção de ferramentas de modelagem (BIM – Building Information Modeling) impacta diretamente tanto na forma de projetar como no posterior controle dos objetos modelados no seu uso e manutenção durante todo ciclo de vida da edificação.

Inicialmente vamos definir o que representa o BIM. Esta ferramenta “envolve a representação de projetos com uma combinação de objetos que levam suas geometrias, relações e atributos a um novo nível de complexidade. O BIM é um processo inteligente com base de dados 3D que equipa os profissionais de arquitetura, engenharia e construção com ferramentas para todas as etapas do projeto, da sua concepção até o projeto executivo e, posteriormente, na construção e gerenciamento de obras, infraestruturas e gestão de empreendimentos mais eficientes”. Portanto, o BIM não é apenas um software, mas é uma ferramenta (ou modelo) digital orientado a objetos, onde estes não são representados apenas pelos seus atributos geométricos, mas também pelos seus parâmetros e atributos intrínsecos.

Quando estas informações são utilizadas por todos os agentes envolvidos no projeto e na operação das edificações pode-se esperar a maior eficiência possível nos processos decisórios. Quando visualizamos alguns projetos executados com o BIM inicialmente podemos nos encantar com as imagens geradas, normalmente em 3D e com um nível de detalhes nunca antes percebido. No entanto não é esta a característica mais marcante do BIM, mas o que ele representa no gerenciamento e manuseio das informações.

E talvez seja este o maior obstáculo à utilização mais ampla da ferramenta na construção civil, pois hoje os agentes envolvidos ainda estão mais focados na “construção” e na “edificação” propriamente dita em detrimento da “informação” que ela gera. Como se percebe, o impacto desta ferramenta será extensivo a todas as disciplinas envolvidas na construção e no uso das edificações.

Projetos de arquitetura e de estrutura inicialmente são as vertentes mais visíveis e trazem os benefícios mais evidentes na constatação e solução de interferências entre projetos. Mas, como isto será propagado para as demais disciplinas? A atividade de coordenação de projeto assumirá um papel ainda mais importante não somente no que tange à compatibilização, mas também se estendendo à inter-relação de todos os sistemas, representados pelos seus objetos e suas propriedades. A coordenação vai se preocupar em estudar não somente a qualidade do modelo adotado, mas também terá que testar a sua consistência e a sua conformidade para somente então validá-lo.

E no caso especifico de projetos de automação predial? Muitos proprietários de edifícios e gerentes de instalações não têm hoje uma boa documentação para seus sistemas de controle de automação. A documentação tem um grande valor; a falta dela pode ter um custo elevado além de aumentar o seu risco. Falta de documentação significa que a solução de problemas e as ordens de serviço demoram mais tempo, são mais caras e transferem problemas para seus usuários. Também pode significar que a manutenção preventiva não é feita porque o gestor não conhece o desempenho esperado de um equipamento o que, possivelmente, também vai encurtar a sua vida útil. Ou pode significar que o pessoal que fez a instalação original realmente conhecia bem sobre seus sistemas, mas se eles se mudaram ou se aposentaram e todo esse conhecimento ou "documentação do sistema" é levada com eles.

Essa falta de documentação para os sistemas de automação e controle é causada pela organização e planejamento inadequados na transferência entre as fases de projeto e da construção para as operações da edificação e o fato de que grande parte da documentação está em um formato ineficiente. Este panorama pode mudar com o uso do BIM. Pois, como vimos, a modelagem inicia desde os primeiros conceitos do projeto e se estende a todo ciclo de vida da edificação. A modelagem de sistemas de automação envolve o desenvolvimento de uma IFC (Industry Foundation Class) específica para automação e controle. Um IFC é um modelo de dados aberto e neutro que descreve os dados da indústria de construção para facilitar a interoperabilidade dos dados entre projetistas, empreiteiros e os futuros gestores da instalação. Durante a fase de projeto, quando diferentes elementos de projeto estão sendo determinados, a troca de dados entre os sistemas de automação e de controle devem ser integrados com outros elementos de projeto, como o de instalações elétricas, climatização e hidráulica, entre outros. Objetos (e seus respectivos modelos) no domínio dos sistemas de automação são controladores, sensores, atuadores, alarmes e instrumentos. Os elementos de controle incluem painéis e indicadores.

Neste ponto devemos lembrar que, diferente dos projetos atuais, as definições dos modelos, tais como seus endereços, configurações, conexões, desempenho e tipos de componentes já fazem parte intrínseca desta etapa de projeto e nele estão contidas. Portanto sua integração pode ser simulada e avaliada neste momento. Ou seja, muito antes do que acontece nos dias de hoje e que normalmente torna a instalação, os testes e o comissionamento dos sistemas uma tarefa árdua e custosa. Sem falar do retrabalho que acaba emergindo nesta etapa de entrega.

Baseado na informação anterior, podemos inferir que o BIM pode ser usado também nesta fase para auxiliar na geração de quantitativos e estimativos de custo ao longo da vida de uma edificação. Pois o preço de cada item também é uma característica típica e, se adicionada na modelagem, permite que a equipe analise o impacto nos custos futuros, devido às mudanças em especificações, durante todas as fases do empreendimento. Além da orçamentação, se o modelo implantado na fase de concepção estiver completo, será possível levantar outras simulações de grande valia, como por exemplo, aquelas ligadas ao desempenho energético da edificação e à avaliação do atendimento dos requisitos dos selos de sustentabilidade como LEED, Aqua e BREEAM. Como os sistemas de automação podem contribuir enfaticamente com a aquisição destes selos, a simulação prévia do seu funcionamento e desempenho vai demonstrar se a edificação conseguirá atender os requisitos pré-estabelecidos. Uma típica simulação deste tipo vai analisar, por exemplo, o uso de energia no edifício em função de:

 Condicionamento de Ar e ventilação
 Aquecimento pelo sol
 Número de ocupantes e suas atividades
 Dispositivos de sombreamento
 Níveis de iluminação natural x artificial
 Equipamentos (computadores, copiadoras, impressoras...)

E então estabelecer parâmetros de desempenho desejáveis, ou obrigatórios, conforme o caso. Este parece ser um caminho sem volta, pelo menos é o que se percebe entre especialistas consultados e nos eventos (cada vez mais frequentes) onde o tema é discutido. No entanto, quais seriam então as principais dificuldades para que a modelagem de projetos caminhe a passos largos? Em primeiro lugar, mais uma vez, está a falta de conhecimento e de capacitação de toda uma classe de projetistas, consultores e demais personagens deste ecossistema.

Ainda assim, havendo um esforço intenso na formação e aprimoramento deste público surge um segundo obstáculo: a própria indústria ainda caminha lentamente no fornecimento das bibliotecas que atendam estas novas exigências da modelagem. No caso da indústria de automação o impacto é grande. Pois, diferente de fornecer uma simples biblioteca de legendas com informações básicas como dimensões e diagramas de ligação, as novas ferramentas de modelagem vão solicitar um numero bem maior e mais detalhado de informações sobre cada elemento incluído num projeto. E isto vai exigir uma grande pró-atividade da indústria em proporcionar estes elementos aos projetistas.

Por ultimo, mas não menos importante, está o aspecto da exigência por parte dos contratantes em receber seus projetos neste tipo de modelagem. O governo de alguns países têm se destacado neste quesito, começando a impor o BIM como padrão na contratação de seus projetos. No Reino Unido, na Holanda e em diversos países nórdicos o padrão já é obrigatório em prédios públicos. Em Cingapura o governo oferece incentivos para a sua adoção. Normalmente, as iniciativas partem de áreas ligadas ao governo. No Brasil, estas são oriundas, entre outros, do Exercito Brasileiro e do Governo do Estado de Santa Catarina, os exemplos mais destacados até o momento. Vamos então acompanhar os próximos passos e os desdobramentos deste processo entre nós! ---------------------------------------------------------------------------------------

WORKSHOP "IMPLEMENTAÇÃO DO BIM"

A AURESIDE foi convidada a participar e esteve presente neste evento na sede do SECOVI-SP em 13 de junho de 2017.

O objetivo do encontro foi de democratizar o conhecimento sobre o tema e dar subsídios à implementação da metodologia nas empresas. O BIM é um conjunto de políticas, processos e tecnologia que, combinados, geram uma metodologia para o processo de projetar uma edificação ou instalação, ensaiar seu desempenho e gerenciar suas informações e dados, utilizando plataformas digitais (baseadas em objetos virtuais) através de todo o seu ciclo de vida.
O evento, promovido em parceria com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), reuniu empresários, parlamentares, lideranças de entidades e profissionais que atuam nas áreas de incorporação, projetos e construção.
No evento foi feita a distribuição e a apresentação da  coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras, pelo responsável por sua elaboração, Wilton Catelani, consultor da CBIC.
Para os interessados, este material pode ser baixado no site do CBIC
A programação abrangeu um painel com a participação dos principais desenvolvedores de softwares BIM – Autodesk, Graphisoft e Trimble – e, ainda, apresentações de experiências bem-sucedidas de implementação em empresas do segmento. No encerramento os participantes foram convidados a debater sobre os desdobramentos da metodologia no futuro.